28 de Março, 2024 20:30
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Alberto Chissano

Antigo Presidente da República de Moçambique e Presidente da Fundação Joaquim Chissano, S. Ex.a Joaquim Alberto Chissano nasceu em 1939, em Melahice, província de Gaza, Moçambique. Iniciou a sua atividade política em Moçambique, na altura uma colónia portuguesa, quando era ainda um jovem. Em 1961, viajou para Portugal para estudar medicina, mas foi forçado a fugir devido às suas afiliações e procurou refúgio em França. Em 1962, viajou para a Tanzânia e tornou-se um dosmembros fundadores da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Chissano teve um papel fundamental nas negociações de 1974 que resultaram na independência de Moçambique, entre a FRELIMO e o Governo português, assumindo de seguida o cargo dePrimeiro-Ministro do governo de transição. Quando Moçambique se tornou independente, a 25 de junho de 1975, Chissano foi nomeado Ministro dos Negócios Estrangeiros. Na sequência da trágica morte do Presidente Samora Machel, em 1986, Chissano foi eleito seu sucessor.Durante a sua Presidência promoveu positivas reformas socio-económicas que culminaram naadoção da Constituição de 1990, orientando Moçambique para um sistema multipartidário e para uma economia de mercado. É igualmente reconhecido a Chissano um papel decisivo nas negociações bem sucedidas com ex-rebeldes que permitiram pôr termo em 1992 a uma guerra civil desestabilizadora que durou 16 anos.Em 1994, ganhou as primeiras eleições multipartidárias da história do seu país, e foi reeleito em 1999. Apesar de a Constituição o permitir, Chissano decidiu, por vontade própria, não se candidatar às eleições presidenciais de 2004. Entre os vários distintos cargos posteriormente desempenhados, Chissano foi Presidente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e Presidente da União Africana.Depois de se aposentar, foi nomeado Enviado do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Cimeira de 2005 destinada a examinar a implementação da Declaração do Milénio, bem como Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné–Bissau e para as zonas afetadas pelo LRA (Lord’s Resistance Army), e em junho de 2009 como Mediador da SADC(Southern Africa Development Community) para Madagáscar. Chissano liderou ainda o Comité de Sábios, estabelecido na República Democrática do Congo, para criar um ambiente propício à realização das primeiras eleições multipartidárias nesse país. Atualmente, preside à Fundação Joaquim Chissano, que tem como objetivos a promoção da paz, do desenvolvimento social, económico e cultural, cargo que acumula com o de Presidente do Fórum dos Antigos Chefes de Estado e de Governo Africanos. Chissano é ainda membro do
conselho de administração da Fundação Peace Parks, do Clube de Madrid, do Hunger Project e do International Crisis Group. É Embaixador de Boa Vontade da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) e Jovem Embaixador da Global Partnership Initiative.O Presidente Chissano integra, igualmente, o conselho consultivo da Fundação World Food Prize, é membro do Grupo de Trabalho de Alto Nível para os Serviços do Clima da Organização Mundial de Meteorologia, membro do Painel de Pessoas Eminentes da UNCTAD (United Nations Conference on Trade and Development), membro do Painel Consultivo para o Desenvolvimento Global na Fundação Melinda & Gates, Presidente do International Board of Trustees of the Africa Child Policy Forum e membro do Grupo de Trabalho de Alto Nível para a Conferência Internacional sobre a População e Desenvolvimento (CIPD). Ao longo do seu percurso recebeu várias distinções de diversos países e múltiplos prémios, nos quais se inclui o Prémio Chatham House em 2006 e o primeiro Prémio Mo Ibrahim for Achievement in African Leadership em 200

Natureza

COGEDU, é uma entidade temporária de apoio ao Governo na coordenação e organização da participação de Moçambique na Expo 2020 Dubai, visando impulsionar o desenvolvimento cultural, social, económico, científico e tecnológico em prol da paz, progresso e desenvolvimento da humanidade.

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